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Violência Urbana Parte I
Por Negra Ro
Todos
os dias sofremos violência dentro dos meios de transporte. Como é isso?
Acordamos 2, 3, 4 horas da manhã para, tentarmos pegar a condução para
ir ao trabalho. Os irmãos e irmãs que moram distante passam por isso
todo santo dia e, quando consegue pegar o ônibus, é um tormento. Um
quase entrando por dentro do outro, tendo que fazer malabarismos para,
conseguir uma posição melhor dentro do meio de transporte que, o (a)
levará até o trabalho. Parece até um show pirotécnico tendo que se
contorcer para não ser "sarrada" ou, para conseguir uma melhor posição
até, chegar ao seu destino. No caso das mulheres, há um constrangimento
em relação a ficar espremida dentro do ônibus por conta da “sarrada”
que, às vezes é proposital e, no caso do transporte cheio, tem vezes
que, realmente não tem jeito, pois, não são todos os homens que se
aproveitam disso e, acaba que tanto o homem como a mulher, passam por um
momento de constrangimento. E, sobre os meios de transporte que, isso
acontece sempre, são: ônibus, metrô, trem e até, o transporte
alternativo que, mesmo indo sentado, é um espremido com o outro, não há
um conforto e agora, as vans põem pessoas em pé e, aí que, de vez acabou
o conforto até nesses transportes. Enfim, sofremos violência todos os
dias que saímos para pegar o transporte coletivo, seja ele qual for.
Fora
quando o motorista não para no ponto ou, quando damos sinal pra descer,
ele, para quase dois pontos depois do esperado. E, ainda diz que não
demos sinal. É realmente isso é uma violência.
Mas
tem outro, porém. Não é só quem mora longe do trabalho que tem que
acordar cedo. Tem pessoas que moram perto e que, é necessário sair uma
hora e meia antes para chegar ao trabalho e, que ainda necessita pegar o
ônibus em outro ponto porque, no ponto que, já está acostumada(o) a
pegar, se o fiscal não estiver lá, não para. E, o pior de tudo, quando
se desce do ônibus, a sensação que se tem é de estar com o corpo sujo
porque, ficamos espremidos (as) dentro do ônibus, num calor infernal
que, quando descemos, olhamos para a nossa roupa e, em sua maioria,
percebemos que, a mesma está amassada e, até um pouco suja por conta do
vai e vem do nosso meio de transporte que, infelizmente é necessário.
É isso.
“Apesar das dificuldades e, dos sofrimentos que passamos todos os dias,
não devemos desistir dos nossos ideais, nunca, pois, o opressor está
bem ali, na frente, esperando para dar o bote certeiro e, nos desviar
dos nossos objetivos, caso, não tenhamos convicção do que queremos de
melhor para nós mesmos.”
Negra Ro na Paz
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